terça-feira, 13 de julho de 2010

Paulo Moura morre aos 77 anos no Rio de Janeiro.



Rio-pretense nascido em 1933, vindo de uma família de músicos instrumentistas. Aos noves anos começou estudar música, incentivado pelo pai e irmãos, com 11 anos, começou a tocar junto com seu pai em bailes populares de Rio Preto.
Em 1947 mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde em 1956 gravou seu primeiro disco “Moto Perpetuo”. Clarinetista e saxofonista, Moura era considerado um dos principais nomes da música instrumental no Brasil e tocou com Ary Barroso, Dalva de Oliveira e Elis Regina, entre outros.
O clarinetista ganhou o primeiro Grammy Latino para Música de Raiz com o trabalho "Pixinguinha: Paulo Moura e os Batutas", em 2000. E foi indicado novamente ao Grammy em 2008, na categoria Melhor CD Instrumental, como disco "Para cá e Pra Lá".
Seu último trabalho foi o CD AfroBossaNova, lançado em julho do ano passado. Em 2009, ele também fez shows na Tunísia e no Equador.
No entanto, na noite desta segunda-feira na Clínica São Vicente, Rio de Janeiro, aos 77 anos faleceu o músico rio-pretense. Segundo a instituição, ele tinha linfoma (câncer do sistema linfático) e estava internado desde 4 de julho. Seu sepultamento ocorrerá no dia 14 de julho (quarta-feira) 11h no Teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio.
Rio Preto e o Brasil inteiro choram com a perda de um ilustre músico, clarinetista e saxofonista que levava suas belas melodias por onde passava.
Descanse em paz Paulo Moura, que Deus lhe tenha.

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