segunda-feira, 11 de junho de 2012

Pra que tanto TiTiTi?

Todo mundo adora uma fofoca né? Sim! Para isso contamos com a revista de fofocas mais lidas na atualidade para nos manter informados. Mas, partiremos para outro lado, e se analisarmos criticamente essa revista como seria? Para analisar aqui, seria muito superficial e redundante. A revista Tititi, não eleva o status social do seu leitor. Para a sociedade, a sua contribuição não se reduz fato, ou seja, o que é do “povão” é da grande massa, e o que é “bafão e burburinho” é do interesse da grande maioria. Tudo sobre fofoca, entretenimento, curiosidade e novidades. O segmento seguido por esse tipo de revista causa questionamentos, pois não há uma preocupação com as informações expostas. Não existe compromisso com veracidade dos fatos, ou pior, não há um cuidado com o resultado daquilo. As informações, ou simplesmente, as fofocas podem causar transtornos e aborrecimentos exatamente por conterem dados que podem não ser verdadeiros. A análise dessas duas edições (ANO 13 nº 713 - 11/05/2012 e ANO 13 nº 714 - 18/05/2012) da revista que é conhecida popularmente como "revista de fofoca", talvez seja um dos motivos que tenham levado a ter esse nome. A revista traz matérias, reportagens e entrevistas com artistas, exclusivamente famosos e que estejam nos holofotes. O foco principal em todas as edições são as novelas e seriados, passando o que irá acontecer nos próximos capítulos. Nas edições analisadas as chamadas de capa ficaram com os próximos capítulos da novela das oito da Globo "Avenida Brasil". Uma das coisas que chamam a atenção são as colunas dirigidas á colunistas conhecidos por saber da vida dos famosos. As colunas são totalmente opinativas, sem se preocupar com a veracidade dos fatos ou com a qualidade da informação. A revista usa, sem nenhum pejo, o nome dos artistas para atrair o público com os acontecimentos da trama. A revista tem um papel privilegiado e é um dos veículos de comunicação mais populares de uma sociedade, exceto internet, claro. Esta firma uma marca, um objeto, uma mistura de jornalismo e entretenimento, resumido em páginas de fofocas contendo vida de artistas, cantores e famosos no geral. Como toda revista voltada para o público feminino (89% dos leitores), lembrando que os homens têm 11% do percentual total de 100%, a revista tem seções de moda, festas, beleza, publicidades, mas sempre ligando um nome de algum conhecido. Apesar da ênfase noveleira, a revista busca transmitir em suas matérias os assuntos repercutidos no Brasil e até mesmo no mundo. Como é o caso da matéria de Diana Ferreira (página 20 e 21 – polêmicas) sobre acusação de racismo contra Alexandre Pires, na edição ano 13 Nº 714, 18-05-2012: A sociedade faz mesmo a associação entre negro e macaco, o que torna o clipe realmente racista. O clipe Kong, antes de ser racista ou sexista é animalesco, e isto a faz ser racista. Ao fazer a diferença entre um branco e um negro vestindo a fantasia de macaco e afirmar que o negro não pode fazer, sendo assim, um negro está proibido de fazer uma coisa que um branco pode fazer! O cantor vestido de macaco e cantarolando suas canções é crime, agora um branco como Bruno Mars vestido de macaco cantando The Lazzy Song se julga dona da verdade.

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