segunda-feira, 11 de junho de 2012

Opinião fundamentada: meu primeiro voto

Em outubro deste ano, acontecem eleições municipais. É a vez de escolher prefeitos e vereadores. O voto é a forma legal de escolher quem nos representará politicamente. No Brasil, o alistamento é obrigatório aos maiores de dezoito anos e facultativo, aos analfabetos e aos maiores de setenta anos. Seria os jovens a vanguarda que transformará o país? Qual é a inserção real dos jovens nas sociedades contemporâneas? O que pensam e o que esperam? É muito comum se ouvir comentários de que a juventude hoje não se interessa por política, que é uma geração apática, alienada e consumista que passa a maior parte do seu tempo na frente da televisão. Estudar, namorar, passear, se divertir deve fazer parte da vida dos jovens, pois esses precisam da convivência dos grupos para se integrar de forma correta à sociedade. O jovem vai, aos poucos, se tornando uma pessoa mais responsável, mais segura de seus atos, tendo inclusive responsabilidades civis pelos mesmos. Se for uma pessoa de bem, responsável, é aceita pela sociedade. Mas e na questão do primeiro voto, como ficam? A principal arma do cidadão é o voto, disso todo mundo sabe e está cansado de ouvir, porém a munição é a informação. Influenciar é fácil e prazeroso. Cabe a quem é influenciado o discernimento da influência que recebeu para não enveredar em caminhos tortuosos, o sentido teórico do resultado prático para que não se criem conceitos sem base sólida nem juízos de valores duvidosos, tais como: ser contra ou prol de um segmento ou de uma ideia por puro modismo, pelo simples fato de ser, de estar em evidencia. Atualmente o jovem tem disciplinas que os alimentam de conteúdo político. “Sociologia, Filosofia e Atualidades”, e os deixam por dentro de tudo que acontece no país e no mundo. O distanciamento do jovem da política acontece em virtude da falta de consciência do papel do jovem na sociedade. E para se alcançar essa consciência política e assim votar corretamente é necessário ter embasamento e senso crítico. Sabemos que o voto é muito importante, até pelo próprio conceito do voto em si, que é na verdade a expressão da cidadania. Se todos tivessem a conscientização para praticar e exercitar a política, a humanidade não seria vítima de tantas mazelas, teríamos uma política limpa e justa e não a famosa “politicagem”.

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